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10/06/2016
Cartas de amor (12) para um lugar em ti
O que queria ver em ti, na imagem de um desejo onde está e no que se passou em propósito tem um tempo que quer o que levou, e que dissemos.
O nome que somos, que pode ser no que for e que teremos no Sol que existe, dirá as chaves de um coração, que se esconde onde ninguém procura.
O sonho que cuida do que tinha, no que quisermos, no que prometemos e tem de ser, dissemos que aceitamos o que não vemos, no tempo que chamou.
É a música do silêncio, que estivesse a asfixiar o que sabemos, no caminho a percorrer e na sede que não estanca o tempo, que chegou ao que se passa, na metáfora que nos leva à poesia, que chama o coração.
O que tínhamos de viver, para encontrarmos o que somos, nas luzes que se apagam e não têm destino ecoam no espaço.
O que pode ter, no que vai esquecer o que pode mudar, queremos à nossa porta, que não sei o que dará e esperamos aparecer no céu, que estaremos próximo, do que nos leva e está em ti, em alguém que sabe o nome, na incerteza das palavras que continuam no sonho, num trajeto que não voltou.
10/05/2016
Cartas de amor (11) para um lugar em ti
No meu coração, usarás os passos na sombra, de quem bate suavemente, por quem pintará a minha alegria, no que terá o mesmo céu azul.
Desejei o Sol que procura onde tenho o meu sentimento oculto, que aponta para ti, em quem , para lá desse olhar, espera a vida.
Olhar para ti, para esquecer o que o que não consigo perceber afinal, na relação que é, para onde vão todos os dias, que é o mesmo.
O que decide tudo, nas preocupações que ameaçam, seja o que for, devíamos tratar no que vemos, na esperança que tu e eu somos.
O momento que está, no que devíamos estar, aconteça o que acontecer, volta ao som que sempre fez o que tem de ser.
Amar enche o coração que pode fazer algo mais , no que precisa de ver, um e outro, que temos e que dissipa o que dizemos, onde estava, a qualquer momento, o que pode ser..
O que talvez tivéssemos num mundo diferente que pára nos sonhos que podem contemplar as lágrimas que vieram devolver o que nunca mais volta, lembram a razão que recorda o amor, que aceitamos.
São horas de pedir o que não resultou, como um rio, no amor que seria e havia, num poema que chama por nós.
09/05/2016
O que nos parecia impossível...
Através do Tempo, que não quer o que precisa, o sorriso foi respirar como acontece, quando a razão alegra a tristeza. A bondade que importa no conforto do valor que quer a harmonia, lembra a visão ao envolver as palavras que querem ser a luz. Tudo interage após a colisão dos opostos. Sempre houve o que poderá esperar, no que continuamos a fazer.
Sob as montanhas do que aconteceu, a diferença que distinguiu os homens na lição do amor, criaram uma imagem nas palavras que permanecem na ação. Parecem fazer sentido, de muitas formas.
Os verdadeiros caminhos , que lembram o essencial, na vontade que se deve fazer, não conseguem esquecer as hipóteses que se sobrepõem no rumo, que poderão estar lá, quando o interior ilumina aqueles momentos. De certa forma, não há nada com tanto frio.
A direção que nos desperta, vive na paixão e na da disposição do despertar, que pode tentar chamar, o que poderá olhar o brilho que se estende a encontrar o caminho. Só nos afeta, se nos tocar. Envolve o que parece estar sob a ponte.
Ficamos a circular, no que quer acordar.
É aí geralmente que acontece o que nos parecia impossível.
08/05/2016
Amor verdadeiro
O que se acredita atravessar com um olhar, espera o desejo que queremos, no abraço do momento, no que poderia ser capaz, no seu rosto, de amar.
O que espera, com quem poderia ser verdade, o sentimento que fixa, o que surge como amor, na mistura que se percebe, quando um homem ama uma mulher.
Porque fomos a proximidade, conforme as expetativas, na paixão que realmente é.
O que se dilui nos corpos que a vivenciam, naturalmente.
A força do amor, descreveu o que domina o ser, no que vive, como queríamos e no que se tornaram.
Nos pensamentos sentimos despertar a realidade.
Corresponder à realidade das dúvidas, na certeza que surge, no que seguimos e poderemos dizer.
O que também existe, compreendeu simplesmente o que cria e se transforma, no sinal que encontramos e no exemplo que existe.
Saber lidar com o que é a satisfação vulnerável, no que se poderia aproximar, no anseio de acreditarmos e no que precisa ser.
Podemos amar. Podemos sonhar.
E existir na unidade.
E focar preenchidos finalmente no esforço que deseja ser.
A esperança associada encontrou o que vivencia as dificuldades , no que são.
Abordar a paixão no sentido da vida.
E merecer ser o que conseguimos em existir.
A felicidade de um mistério que circunda a linguagem das palavras do amor.
10/04/2016
Cartas de amor (10) para um lugar em ti
O que não queríamos, perdeu tempo, no que conhece o que mudará a definição do amor.
O que sentíamos, no que sempre será e poderá regressar, tentamos proteger, nos sentidos que fecham a porta, à ilusão do encanto.
Na interpretação para viver, podia ser o que deveria ter e vamos querer. A aparência envolve o que temos que fazer e que mudará a mensagem.
O ser que constitui o paradoxo que dava acesso ao êxito que dependerá da sensibilidade no amor, forma o sentido dos ângulos diversos, que não respondem à ambivalência dos corpos, na fragrância perfumada do pôr do Sol.
O vento que reconhece a mulher, no sabor que era meu, suavemente, chama a brisa nos instantes que bailam no todo, nos minutos que envelhecem as lágrimas.
Acariciar as tuas mãos e esperar por ti, sempre, nas linhas que decifram a beleza dos contornos da bondade, na diferença do modo de amar, no tempo que podemos desejar sempre e que se transforma em abraço.
10/04/2016
A distância que rodeia os teus braços
Na intimidade e na vulnerabilidade de uma presença que não possa compartilhar o que devemos, os valores que se quiseram, no seu jeito que existisse, convida o tempo que importa, onde estamos.
Na distância que rodeia os teus braços, o que acontece na noite, adoraria ver à volta do que estamos, próximos do que pode fazer uma canção, que parece ter e deve ter.
O que nada tinha indicado, no amor por falar e que une a vida, em nós mesmos, que sejam alguém a conhecer o nome que apreciamos, no que nos permite o tempo.
Ensinar a imaginação na esperança que perdemos no tempo, cuidou do que conseguimos prender na conversa, que não temos e que fala, nos termos que assina o que gosta, por quê, no que busca e serve o sentimento.
A imagem que mantém a arte de amar, que volta sempre na distância que confunde as perguntas, vivem nas ideias que mudaram o que estava no esquecimento.
Nas palavras que perdemos, e que não temos, o trânsito orienta em mim as emoções que intensificam o que não passou de palavras.
A lanterna interpreta a essência que encontra o coração.
08/04/2016
Escondidos num sorriso...
Muitas vezes, perdemo-nos nas palavras, inventamos, divagamos e sorrimos.........
Porque as palavras permitem que criemos novas realidades, sintamos o que não sentimos.... e percecionemos além do que somos....
Escondidos num sorriso, quanta hipocrisia e maldade encapotada, na poeira da vaidade e da maledicência..
Escondidos num sorriso, vivemos na aparência do bem querer e bem fazer, na imagem camuflada e inventada para vencer....
São ideias, atitudes e ações.....
Escondidos num sorriso...criamos ilusões, não aprendemos a amar e não renascemos para a vida.
Porque o sorriso nem sempre é verdadeiro....
E quem se esconde nele.....
Pode ser obscuro, pode ser simulado, pode esconder o que somos verdadeiramente.
Muitas vezes, queremos sorrir, apenas porque sorrir sabe bem... estabelece laços.. e cria raízes.
Ás vezes, no meio da realidade humana agreste em que vivemos, esquecemo-nos de viver.....
Porque somos o que se esconde num sorriso...
Para agradar, para mostrarmos aos outros o que não somos...e porque queremos enganar.
Escondemo-nos no sorriso...porque pensamos que faz bem...porque pensamos que vale tudo....porque nos ensinaram a não olhar o arco-íris...porque sempre pintaram a realidade noutra dimensão.
Esconder....disfarça a importância das coisas...
Porque se escondem, tantas vezes, as pessoas num sorriso?
07/04/2016
O vazio nunca será uma justificação................
Resolver as transformação da nossa vida em nós, que não vivemos a dualidade que espera o que se diz e impulsiona as surpresas na chave que guardámos há muito.
Há sempre outras alternativas de acordo com o que consideramos e que pode ter vários resultados.
No silêncio descobre-se a existência humana e o vazio que não escapa à solidão.
Ajustar o que podemos mudar no silêncio do coração e na extensão do nosso ser.
Em harmonia podemos estar juntos e limitar o medo do sofrimento.
Aprendemos sempre que podemos estar juntos.
Aprender a desfrutar dá sempre o melhor nas circunstâncias da vida.
Deixar fluir os pensamentos e os sentimentos. Parece que gostamos de viver no caos em nós.
A resistência às mudanças não nos deixa compartilhar a vida, de acordo com o tempo que anima o nosso sofrimento.
Nunca será justificada a falta de paciência que desconecta a paz interior.
Interferir com o dilema das janelas da verdade fecha sempre as oportunidades de optar.
Perto dos problemas questionamos sempre a origem e fazemos perguntas com o que descobrimos.
A plenitude das diferentes perspectivas flui no símbolo da profundidade da vida em si mesma.
Os múltiplos nomes interagem como realmente são e ouvem a voz do coração. Precisamos de descrever o que criamos.
A ilusão de um conflito no silêncio.
10/03/2016
Cartas de amor (9) para um lugar em ti
Continuaste a andar, no mesmo lugar, no esforço que continuou a partir o coração e desafiou o pôr do Sol, no objetivo da vida.
A partir de uma imagem, havia o que tinha de ser, juntando o que pode ter sido. Em busca de uma luz, corremos a parecer.
É encantadora na motivação, ao que parece, que parecia normal no entendimento escolhido, que não o fez. Num tempo raro, o melhor de mim, escolheu a verdade, que podia explicar a vida que estava e fazia parte.
Duvidaste, como sempre, no que não tinha qualquer forma.
Insinuava uma dúvida nas lágrimas, de alguma forma, onde se deparou para supor as cartas do regresso, na tarefa de mitigar o que pesava formalmente, nas aproximações insinuosas.
Como influenciou, não deve sair no sentido que ninguém experimenta e na lição que brilha à luz, sobre alguma coisa, a julgar pelo sonho.
A proximidade do melhor que sabia acariciar, continuou a ser a melodia, na expetativa de continuar a ser o desejo envolvido.
À janela reconhecida da sensualidade, fiquei surpreso por estar a chorar, hoje, mais tarde, o que não pode ficar para amanhã.
03/03/2016
Porquê Sofrer? (3)
A adversidade corre na ausência de protecção de um momento para entrar nos desafios, seja qual for o resultado.
A escuridão, carente da luz da Lua, angustia-se no interior, a cada passo do silêncio.
Voltar atrás não é suficiente na ironia de um túnel que prossegue para chegar. As referências capazes de chamar o interior na direcção contrária ao Sol ocultam a única opção.
O medo de perder combina sempre a realidade e a essência que está em nós. A insegurança e as limitações na oportunidade para aprender sempre. Interpretar o presente na realidade que se começa a construir.
Parar porque o medo nos procura, para ser as palavras da prudência em noite escura.
Deixámo-nos guiar pela intimidade de uma relação que oferece resistência à sabedoria. O coração que nos desafia caminha para a alegria, através da união dos pensamentos e dos sentimentos.
O medo, a inquietação e as preocupações, através de nós, levam inevitavelmente a uma resposta diferente. A luz que se move nas setas das palavras e na realidade que a acompanha sempre.
Agradar a todos não se esgota nem produz uma linguagem de unidade.
O significado do despertar escuta a esperança e a fé nas virtudes que acompanham a dignidade.
A compaixão na missão de nos perdermos quando desviamos o olhar.
Abrir as janelas liberta-nos dos caminhos do tempo.
A generosidade da presença não deve mudar a capacidade de compreendermos a questão crucial.
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