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18/03/2007

Estrelinha de luz ...

Eu quero ser Tu

                      no Eu que se

                      transforma em Nós!

Eu quero ser Nós

                      no Tu que se

                      transforma em Eu

Eu quero ser

                     o brilho e o calor

                     em teu raio de Sol..................

 

17/03/2007

Castelo do Medo ...

Diante deles um castelo. Um castelo medonho e triste.

As portas estavam abertas, como sempre estão. A entrada é escura, sem qualquer luz. Está imersa numa escuridão densa.

A vida que se instala em prosseguir atrás das muralhas. A vida que é inquietude e desperdício!

Sol não há. Luz pouca. Escuridão sim.

Pedra sobre pedra numa imensidão sem cor.

Pedras de vários tamanhos.

Imensidão de vários ângulos.

Alguém que existe. Alguém que persiste. Reentrâncias. Ângulos. Incidências agudas. Obtusas. Quem persegue quem?

Barulhos e gritos de dor e desespero. Não são mitos.

Ervas daninhas que se amontoam nas reentrâncias das muralhas.

Pessoas que circundam o lugar como se algo misterioso e escuro envolvesse a vida. Pessoas que entram e não saem. Pessoas, pouquíssimas, que entram e rapidamente saem; pessoas que se recusam a entrar.

Na imensidão das cores da vida, pouquíssimas, que entram e rapidamente saem; pessoas que se recusam a entrar.

Na imensidão das cores da vida, pouquíssimas pessoas não entram.

A maioria, por uma razão, ou por outra, entram! É difícil não entrar. É difícil resistir à tentação de não entrar. Há algo de fascinante que envolve a entrada; há algo de misterioso que atrai.

E depois, à entrada, estão os senhores da insegurança a convidar a entrar. Usam todo o estratagema de marketing para incitar as pessoas a entrar. E há senhores da insegurança de vários tipos e uniformes: de trabalho, emocionais, familiares, etc., etc...

Palavras que utilizam veementemente. Sentimentos que impelem veementemente. Sentimentos e pensamentos.

A dupla infalível que constrói e que destrói; a dupla que vive e não vive.

O Sol que continua a aquecer por fora; O Sol que continua a não aquecer por dentro.

O Poeta e a Estrelinha de luz, tal como muitos outros, hesitaram, mas não resistiram a entrar.

Os senhores da insegurança emocional convenceram-nos a entrar. Foram hábeis e ardilosos.

Passo a passo, e nada mais seria igual.

A sensação que invade os seres humanos a entrar neste castelo.

A sensação de que o caminho da felicidade pode parar aqui, e não mais prosseguir.

A sensação de que o voo pode não mais acontecer.

Entraram. Devagar e receosos. Entraram no Castelo do Medo.

Acreditar, não acreditar! Confiança pouca!

Porquê entrar? Porquê não Sol?

- Porque entramos, Poeta?

- Há algo que nos impele a entrar. Há algo de muito misterioso que nos empurra para a entrada.

- Mas nós sabemos que não podemos entrar, não é Poeta?  Porque entramos  então?

- Porque não controlamos os nossos pensamentos! São os pensamentos e a insegurança que nos atraem para este castelo.

- Eu sinto que não devia entrar, Poeta! Ainda não devo estar suficientemente evoluída então como ser humano.

- Penso que não, estrelinha de luz! Eu não entrava, mas acabei por entrar por entrar contigo para te ajudar, estrelinha de luz! Ainda tens arestas por limar.

- Lindo!

-Linda!

- Cada vez está mais escuro, à medida que caminhamos. Porquê, Poeta?

- Porque o medo é mesmo assim. Quando se entra no Castelo do Medo, o caminho habitual é no sentido duma maior escuridão. É o chamado labirinto dos medos, muitas vezes inter comunicantes. Um medo continua com outro, e assim sucessivamente. Os labirintos dos medos estão entrelaçados.

- Poeta, como se faz para não entrarmos mais neste Castelo?

- Temos que amar! Acreditar no amor. Só o amor e a confiança no amor permite sair do Castelo do Medo.....e finalmente voar! O cume da felicidade está mesmo ali.

- Poeta, vamos parar! Eu não tenho medos, eu não tenho medos!

- Estrelinha de luz, ao longo do caminho que efectuámos até aqui, trabalhaste a tua personalidade, mas esqueceste de apanhar as flores da confiança. Não reparaste, mas eu tenho a mochila de caminhante cheia destas flores de confiança. Tu não tens uma única. Tu, estrelinha de luz, não tens flores de cores de confiança.

Chegaram a um terraço. Alguma luz, num Sol luminoso.

Era a fase da decisão!

Era a fase do acordar e conseguir! Era a fase da oportunidade!

Deram um beijinho da cor do Sol. Então aconteceu!

- Poeta, estás a voar! Que aconteceu?

- É o amor, estrelinha de luz! Aprendi a amar! Conheci o amor. Amar intensamente. E confia. Confiar em mim e nos outros.

- Lindo!

- Que sensação óptima, estrelinha de luz! E voou, voou até bem alto.

Breves momentos de magia.

Olhou para trás e, surpresa, viu a estrelinha de luz, inerte no solo.

- VOA, estrelinha de luz, não tenhas medo! VOA!

- Não consigo, Poeta!...Não consigo!

- Consegues! Confia! Confia e ama! Só assim podes vencer o medo!

- Não consigo, Poeta! Os senhores da insegurança estão a empurrar-me para o labirinto do medo! Não consigo sair! Vai tu, Poeta! Atinge tu o cume da felicidade!

E dizendo isto, sentiu umas lágrimas singelas e ardentes na face. Sentiu uma tristeza imensa!

 

COMO SERÁ O FINAL DA HISTÓRIA, O POETA E A ESTRELINHA DE LUZ?

VENCERÁ O AMOR?

VENCERÁ O MEDO?

 

 

16/03/2007

Sonhar ... um raio de sol ...

Sonhei que era o Sol,

Sonhei que era o vento,

Sonhei que era o mar..............

Ondas de felicidade, Dia de Sol,

                                         Vento suave, suave...............................

                                         Dia de vida......................

Sonhei que era a vida.......................e quis caminhar.................

O Poeta sorriu à vida,

                                       sorriu ao amor..............

A Estrelinha de luz

                                       sorriu ao Sol..........

O Poeta cantou,

O Poeta amou..............

                                       as pessoas,

                                       a vida,

                                        a natureza,

                                        a beleza das pequenas coisas,

                                        o momento presente.................

O Poeta acordou................

Ops, era apenas um sonho................

Olhou para a vida e sorriu................

Acreditou, ainda que por breves momentos, que a linha entre a realidade  e o sonho pode ser muito ténue....

Basta acreditar e voltar a acreditar...................................e esperar!!!!

 

15/03/2007

Que fazemos para vencer o medo?

Que fazemos para vencer o medo? Isolamo-nos? Amarguramo-nos? Revoltamo-nos? Encolhemos os ombros à vida? Atribuímos a culpa aos outros? Ou lutamos, lutamos, lutamos?

Há pessoas que se isolam na vida, dentro das suas casas, dentro de si mesmas...............

Há pessoas que se isolam no e para o amor.......................

A desconfiança, o medo, o desacreditar.................empurra-nos mais para dentro de nós próprios:

- Ninguém ama como nós, ninguém pensa como nós, ninguém sente como nós..............

Cada vez mais somos confrontados com desafios!!!!!!!!!!!!!

Que fazer perante os desafios da vida??? Dizemos que a culpa é dos outros, encolhemos os ombros, ou trabalhamos mais e mais o nosso EU interior???

E aqui as pessoas preferem claramente a rotina, o programado...................PORQUE TÊM MEDO!!! MEDO DO DESAFIO!!! MEDO DO QUE É NOVO!!!!

O medo disto, o medo daquilo ( as pressões económicas, da Sociedade , da família)

Medos e mais medos!!!!!!!!!

Porque não viver..........sem medo desses desafios? Afinal, se errarmos, estamos a aprender!!!

Errar é aprender. Errar é ter a possibilidade de crescer e evoluir como seres humanos......

A Sociedade vive com a rotina! Tudo o que é novo....nos assusta!!! Raramente, as pessoas saem da rotina do dia a dia....

Sonhamos em sair da rotina.............mas preferimos...encolher os ombros!!!

Mas que fazemos realmente para quebrar a rotina e o medo do desafio???? Que fazemos para vencer o medo???

Isolamo-nos.....fechamo-nos mais em nós próprios...............ou decidimos lutar..........para vencer o medo, para voltar a acreditar, para voltar a amar????

Não podemos estar à espera que nos tragam a felicidade num cestinho..........nem podemos estar à espera que alguém nos venha preencher o vazio, as duvidas e os medos que temos!!!!!

Temos que ser nós a vencer o medo!!!!

Que fez realmente você para vencer o medo?

Que fez realmente você para acreditar???

 

11/03/2007

Lágrimas que queimam ...

Lágrimas de dor, lágrimas que queimam.....lágrimas de amor, lágrimas de desamor, lágrimas que ardem.......

Lágrimas que correm, qual rio sem fim................

Lágrimas que consomem, lágrimas que vivem, lágrimas de dor.........

Lágrimas essenciais...na fase de luto de qualquer ruptura..........essencial para o bem-estar do Eu próprio!!!

Os pensamentos maus, a dor, a amargura......são os corpos estranhos dentro de nós próprios.... E expulsar esses corpos estranhos é um meio de continuar a viver na luz...

As lágrimas são o alívio do sofrimento....é expulsar a dor!!

Chorar faz falta, é essencial para o bem estar......tal como a fase de luto. Só respeitando essa fase de luto.........poderemos crescer e evoluir como seres humanos...........É trabalhar intensamente o interior, é o silêncio, é a paragem, o stop..........É expulsar todo o mal nessa fase de tristeza.............

Lágrimas que queimam, lágrimas de dor.....lágrimas que ardem nos nossos corações.....

Há que respeitá-las, há que vivê-las, há que deixá-las caminhar..........Mas também, há que saber pará-las.......Não poderemos ser um rio sem fim, não deveremos ser um não mais parar............

As lágrimas são elas próprias....o princípio e o fim........Porque não poderão dominar-nos, nem fragilizar-nos!!!

As lágrimas são lágrimas apenas................

Lágrimas que doem, lágrimas que ardem, lágrimas que queimam....em nossos corações!!!

AS FLORES NÃO DADAS...........................ABSORVIAM TRISTEMENTE.................A FRESCURA DAS LÁGRIMAS SINCERAS.......................

 

10/03/2007

Lágrimas de palhaço ...

Era uma vez um palhaço pobre, que fazia rir muito os meninos…Distribuía alegria, mas era triste, muito triste...

Um dia, descobriu uma flor junto ao circo....

Era linda, amarela, mas...........estava murcha!

Ele pegou nela, colheu-a com todo o cuidado e levou-a para casa. Ao chegar a casa, colocou-a no vaso mais bonito que tinha e regou-a com muito carinho. Regou-a momentos mais tarde, mas ela estava ainda mais murcha....

Nos dias a seguir, enquanto olhava para a flor, começou a lembrar-se da sua vida, da sua dor......e começou a chorar!!!! Uma a uma, as lágrimas caíram sobre a flor.....

No dia seguinte, a flor estava cheia de força..............irradiava uma luz intensa e parecia dizer:

- Obrigada! É bom voltar a viver!!!!!!

 

10/03/2007

Sra. Lágrima ...

Sra. Lágrima

             porque me visita

             quando estou longe da minha ....amada?

Menino

             é somente para te fazer companhia!

Sra. Lágrima

             porque é tão dura e cruel?

Menino

            eu sou apenas a imagem da tua angustia!!!

Sra. Lágrima

            porque me aparece tantas vezes?

Menino

            eu vivo no teu coração!!!!

Sra. Lágrima

             porque é tão pesada?

Menino

             eu trago o peso da tua dor!

Sra. Lágrima

              apetece-me .....chorar!!1

Menino

              .........então chora!!!!!!

 

09/03/2007

Semear para colher ...

Nada acontece por acaso....

A vida de cada ser humano.....é um campo de sementeira.....

Aquilo que semeamos é aquilo que colhemos.....

A sementeira que fizermos em nós próprios e nas relações que estabelecemos com os outros seres humanos..........serão os frutos que colheremos amanhã....na felicidade e na vida!!!

Nada acontece por acaso.....................

Dá amor e colherás amor!

Dá felicidade e colherás felicidade!

A doçura e a bondade em tuas palavras e actos....serão o enriquecimento das tuas relações e do teu próprio eu....E o inverso acontecerá com o fogo e a ira nas palavras e actos . Aí, certamente, só haverá frutos maus a colher...............

Quem semeia o mal só colherá inquietações e tristezas............

Conforme o que semearmos....assim se colherá...............

Semeia o bem...e colherás frutos de alegria!

Semeia a bondade e a tolerância...e crescerás como ser humano!

Semeia a doçura e a ternura.....e colherás amor!

Semeia amor................e colherás felicidade!

Semeia amargura.............e colherás tristeza!

Abandona-te ao amor....e sentirás alegria no coração, a razão de existir......um sentido para a vida!

E espera com paciência!!! a vida recompensar-te-á !!!

Orienta o teu caminho para o bem e para o amor....e espera com paciência....o fruto da paciência, da esperança e do amor......é a felicidade!!!!!!

 

08/03/2007

Onde estás Estrelinha de Luz?

Deserto, vida, inquietação............palavras que se perdem no caminhar....

Escuridão, sombras, pesadelos....sentinelas que se desvanecem na própria vida....

Poeta, amor...e coração!!! Sentado à beira do caminho, interroga-se sobre o porquê:

- Que fiz eu realmente para merecer isto?

Música ao longe..............minutos que se transformam em horas....tempo que não é tempo, mas que devora a vida....vida que passa!!!!

Temos sempre a sensação que não errámos; que a culpa foi dos outros...que a culpa é dos outros!!!

Mas não é assim...Há também o MOMENTO.....O momento do desencontro pura e simples....

O momento em que, por variadíssimas razões, umas verdadeiras, outras fruto dos nossos pensamentos unicamente e das nossas interpretações.......Há momentos que não dependem de nós...são momentos inespecíficos....apenas e só.....de DESENCONTRO!

Naquele momento o tempo parou, nada era possível....naquele momento nada poderia ter acontecido....a vida não estava vidada para ali.....O pulsar, o sentimento, a união, a partilha....não estava em sintonia.....naquele momento....a vida anão aconteceu!

O momento certo era apenas o sinal do DESENCONTRO!!!

Nada havia a fazer...era mesmo o desencontro!!!!

E quando o desencontro aconteceu.....o Poeta sentou-se à beira do caminho e perguntou a si próprio......:

- Que fiz realmente eu para merecer isto?........................

Que há a fazer???

Não desistir! NUNCA!!!!

Que há a fazer?

Acreditar! Acreditar sempre!

Que há a fazer?

Dar amor! Dar amor! É a melhor forma de caminhar...a única possível no caminho da felicidade!

Desencontros acontecem! Que tristeza! Que tristeza!

Mas a vida é assim!......é ela própria assim! Momentos bons e momentos menos bons! Encontros e desencontros!

Aquele momento não era o momento certo! Talvez!

Deserto...areia....multidão......solidão......vida......felicidade......

O vento que sibila ao Poeta?

- Onde está a Estrelinha de luz?

......o Poeta que responde:

- No meu coração!!!!!

 

05/03/2007

A flor do amor ...

- Que flor tão bonita, Poeta! Que flor é esta?

- É a flor do amor!

- Que linda!

- Esta flor tem três pétalas. Cada uma das pétalas representa, respectivamente, o amor em geral, o amor familiar e o amor paixão.

- Têm cores de intensidade diferente. Porquê?

- Têm a cor do coração. A intensidade das cores diferentes depende do brilho do Sol.

- Posso oferecer-te a flor do amor, estrelinha de luz?

- Que surpresa! Prometes brilhar sempre e só para mim, Poeta?

- Brilharei com a intensidade do brilho do Sol. Com menos calor, certamente, mas com mais brilho ainda, pois consigo atravessar as nuvens dos obstáculos e o Sol não.

-  E se eu não aceitar, Poeta?

- Fico triste. Muito triste. Uma dor imensa. É uma luz que se apaga. Mas, acima de tudo, terei que respeitar a tua opção.

- E o que acontecerá então à flor?

- Alguém a encontrará! Alguém a oferecerá a outro alguém!

- Poeta, o que representa o caule da flor do amor?

- É a sinceridade! É ela que sustenta as pétalas do amor!

- E qual é a semente da flor do amor?

- É o sorriso, estrelinha de luz! Se semearmos sorrisos, estaremos a fazer crescer a flor do amor!

- O que distingue a flor do amor das outras flores, Poeta?

- É a magia, estrelinha de luz! Tem um brilho que fascina e encanta!

- Mas então não a podemos colher, não é Poeta? Como é que a queres oferecer?

- Não, estrelinha de luz . Não se colhe a flor do amor. O que se colhe e se oferece é o brilho. O brilho da flor do amor.

- Poeta, se a flor do amor é tão bonita, porque razão há tão poucas pessoas a colher o seu brilho?

- Porque...porque...Estrelinha de luz, para colhermos o brilho da flor do amor, é necessário oferecermos o coração aos outros. E as pessoas não gostam de oferecer o coração aos outros.

- Mas se o brilho da flor do amor tem magia, as pessoas não têm nada a perder em colher esse brilho, e até em oferecê-lo, não é?

- Seria fácil colhê-lo, não fossem as ervas daninhas ao redor dessa flor e que impedem o seu acesso simples. São as ervas daninhas da desconfiança, do medo e da insegurança. Estas ervas daninhas são em maior ou menor numero consoante as pessoas, mas estão sempre presentes.

- Estrelinha de luz, posso dar-te um beijinho da cor do Sol?

- O que é isso?

- É um beijinho de amor!

- Então ofereço-te o céu e as estrelas; ofereço-te uma parte de mim próprio. Diariamente, o meu Sol brilhará para ti.......................

Juntaram os lábios e deram um beijinho. Esqueceram a realidade. Viveram o sonho. Viveram o amor. Sentiram a magia do brilho da flor do amor nos seus corações.

E o Sol brilhou intensamente. Foi um beijinho da cor do Sol.

- Não me ofereces um poema?

- Claro que sim, estrelinha de luz.......................................

 

Estrelinha

                  de luz,

                  em corpo de mulher,

Brilho de amor

                  no azul do céu

                  e mar...

Serenata ao luar

                  de  te amar.................

 

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