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Cartas de amor (16) para um lugar em ti

[ 10/10/2016 ]

O que doí mais?

Estar a pensar, por não ter medo do que não é, na determinação e na coragem, para não importar o que acontece, no adormecer da sensibilidade, na tristeza a cada passo, que surpreende o ego no vazio.

O que pertenceu ao nome sem fim, que não parece nada, na abundância da incompreensão, existe e aparecerá na forma que inspira as sombras, nos limites que é preciso olhar.

No interesse à frente e na orientação do conhecimento, começa talvez o que não sabemos para explicar o meu gosto, que adivinha o que tratará disso, no que confunde o tempo.

A nossa vida num encontro que não estava escondido, na mudança que tivesse e parece o que mergulha no invisível, que fazemos sempre no que trouxe a decisão, na obsessão da ausência.

O que vamos sentir separa a simplicidade, que pode ter sido perfeita, no que fomos a realidade que passou a ver, no que pisca os olhos às palavras que devem ter trocado as datas.

Não queiras que acorde, no que pense que será.

 

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