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A Fama ... tão ilusória ...

[ 21/12/2007 ]

(Fragmentos do Livro O Poeta e a Estrelinha de Luz)

Anoitecera!

Estrelinhas no céu...Atmosfera de realidade!......

O Poeta acordou....Não se sentia bem! Interrogava-se!.........

Sentia uma vontade imensa de caminhar...Queria caminhar!

Espaço em branco......

Lapsos de tempo...

Que vida?

Algo acontecera....Tinha dormido tempo demais!

Numa vida desenfreada e louca...algo se perde; algo se destrói...A vida talvez, a dor, a saudade...O tempo que se perdeu...

A ilusão da fama...a ilusão da conquista!

Pensar que era especial, que era algo mais do que, afinal, não era! Porque somos apenas o que somos: humildes caminhantes...de uma vida estreita, com inúmeros caminhos paralelos e diversos cruzamentos...No meio, estamos nós e as nossas opções...

Quem somos nós afinal?

Que significado temos? Que missão temos?

Fama, dinheiro, honras...e mais fama...que ilusão do acreditar...que desespero vivido num tempo, sem tempo para viver...

A rapidez da vida...numa vitória perdida...

No labirinto da vida...encontramos a ansiedade...Olhares que se cruzam num mar da vida....Algo para dar, que não se dá!..Algo para viver, que não se vive!

Atropelos, esmagamentos, empurrões...numa obsessão desenfreada pela vitória...

Que vitória?

Que sucesso?

O túnel da fama...que se apinha de gente obcecada...O fim de um acesso que não leva a lado nenhum....A ilusão de imensos que se esqueceram de viver...O ritmo que se confunde...a passagem que não é real!

Afinal que realidade vivemos?

Afinal que vida não temos?

E a verdade?....Que verdade...que se perde, que não se vê, mas que pensamos que possuímos?

Verdade que não é...numa realidade que não conhecemos!

A realidade que é apenas uma projecção de nós próprios!

Tantas derrotas num só caminhar........

Porque o verdadeiro sucesso...é amar!

O Poeta deu por si...esmagado nessa multidão…espezinhado, calcado pelas ambições desmedidas...tudo para passar no funil da fama...

O Funil da fama...que é ele próprio, um desconhecido....

Um mar de ilusão que desvirtua a realidade

Onde até o sentir...é a projecção do que não são!

Porque a essência...a verdade...está escondida...no mar da humildade, na visão do coração simples....

Aquela multidão...não pensa e não sente....apenas sentem o que não são!

Porque quando se chama a sinceridade e a verdade...apenas se ouve o eco do vazio...

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Afinal...uma gaivota a voar...é um sentido para a liberdade...

Porque a felicidade começa....no acordar!

Afinal...um coração a amar....é um sentido para a realidade!

 

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