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Culpa ...
[ 22/03/2006 ]
A culpa está baseado no desejo sincero de poder desfazer algo que fizemos ou ter feito algo que não fizemos.
A culpa é a imagem de marca do passado! É o impedimento de poder viver o momento presente, o aqui e agora, com a intensidade e concentração máxima.
Aprendemos a sentir culpa como método de aprendizagem. Desde cedo os nossos pais utilizam a culpa como método de ensino, de modo a que possamos crescer, viver e desenvolver, perfeitamente controlados por eles, e que nos comportemos exactamente como eles querem.
Daí se conclui que quanto mais facilmente culpáveis somos, mais facilmente somos inseguros e fáceis de manipular.
Assim, a culpa não é só uma ferramenta de ensino, mas igualmente de manipulação!
Os princípios, a ética e os valores que os nossos pais nos transmitem são os apropriados para eles. E não terão que ser necessariamente os nossos.
É evidente que as nossas acções provocarão efeitos e repercussões. Mas ninguém pode prever a resposta dos outros seres humanos. Ninguém tem essa capacidade predictiva.
Podemos e devemos sentir que fazemos algo aos outros que gostaríamos de não ter feito. Aí, pode haver espaço a tentar rectificar o que há para rectificar, nomeadamente pedindo perdão ou corrigindo o que há para corrigir. Mas não deve haver espaço para que sintamos culpa pela nossa acção. Fizemos aquilo que deveríamos ter feito num determinado contexto. Se soubéssemos o que sabemos hoje certamente faríamos de outro modo.
Mas, acima de tudo, pensar que as decisões tomadas são as melhores naquele momento. E, além disso, seguir em frente e pensar que o que passou, passou.
Além disso, culparmo-nos não nos ajuda a nós, nem aos outros que eventualmente tivermos prejudicado com a nossa acção.
Uma vez reconhecidos os erros que cometamos, devemos ter presente que foi apenas uma lição, de modo a que não volte a repetir-se e que, deste modo, possamos crescer como seres humanos. Que mais podemos fazer do que aprender com os erros que cometemos.
Tornarmo-nos obsessivos com os nossos erros é apenas uma maneira de sermos miseráveis e diminuir a nossa auto estima.
A culpa, de facto, não serve rigorosamente para nada. É algo que provoca danos mais ou menos graves no plano mental, emocional e físico.